Entregas com drones – Amazon e outras empresas estudam a possibilidade

drone

Enquanto o gigante online Amazon estuda a possibilidade de fazer entregas em meia hora a clientes premium através da utilização de drones (algo também em estudo por outras empresas), sabe-se que essa realidade, a estar disponível, nunca será antes de 2015 até porque é necessária a autorização da FAA, a Administração Federal de Aviação, entidade responsável pelos regulamentos da aviação civil nos Estados Unidos.

“Se pode ser daqui a quatro ou cinco anos? Penso que sim. Vai funcionar e vai acontecer. E vai ser muito divertido”, garante Jeff Bezos, CEO da Amazon.

Não esquecer que este anúncio acontece depois da Amazon ter convencido os serviços postais a fazer entregas aos domingos e pode ser visto também como uma forma de pressionar a existência de regras de utilização de drones para fins não militares.

Importante ainda salientar o tráfego de drones que pode daí advir…

Perhaps first and foremost on this list includes the ability to “sense and avoid” other aircraft, especially those with people on board.

coruja

Em resposta a esta possibilidade de entrega da Amazon e, tendo em conta que nem todos os editores e livreiros são o gigante online, a livraria britânica Waterstones respondeu, com alguma ironia à mistura, que poderá fazer entrega de livros por corujas

Talvez voltemos ao tempo dos pombos-correio… não podem é ser livros pesados senão os animais não conseguirão levar a cabo tamanha tarefa…

O virtual é mais real do que se pensa

Entre os funcionários da TAP condenados por insultos no Facebook e quem encomende mortes nesta plataforma está a ideia, errónea, de que o que se “diz” no mundo virtual não é, de facto, real. É importante que, de uma vez por todas se perceba que o virtual é real, só não é tangível tal como uma conversa não o é. E tal como palavras podem levar a um processo por difamação, insultos, ameaças, etc…. muito mais fácil será fazê-lo quando existem marcas escritas que, por mais que sejam apagadas, continuam a existir. A pegada digital é muito mais difícil de apagar do que a pegada física, estando já vários países a trabalhar em legislação sobre esta questão.

“Faz parte do funcionamento da Internet: pode-se apagar o conteúdo original, mas este está inevitavelmente replicado e espalhado pela rede. “

“Uma das questões que a Comissão Europeia está a ponderar é clarificar o chamado “direito a ser esquecido”, que se aplica tanto à Internet, como ao mundo offline.”

O programa Suicide Machine diz conseguir apagar parte desa pegada nas redes sociais. Uma possibilidade a explorar ou apenas uma perspectiva enganadora?

Versão final apresentada ao Parlamento

Regulador dos media vê alguns poderes reduzidos.

Nova lei da TV: canais na Internet não vão precisar de licença

«Argumentando dever existir uma “maior flexibilidade no acesso à televisão que não é de sinal aberto”, o ministro dos Assuntos Parlamentares propôs hoje, no Parlamento, que os distribuidores de canais pagos de Televisão Digital Terrestre (TDT) possam modificar a sua oferta apenas com recurso a autorizações administrativas.
Esta proposta faz parte das alterações ao regime de acesso à actividade de televisão que, de acordo com o responsável pela tutela da Comunicação Social, é uma das grandes mudanças que constam da proposta governamental da nova Lei da Televisão, hoje debatida na Assembleia da República.
“O Governo defende, ao mesmo tempo, maior flexibilidade e maior exigência” relativamente às licenças necessárias para exercer a actividade televisiva, disse Augusto Santos Silva.
Segundo referiu, deve ser dada maior flexibilidade aos “distribuidores de televisão que operem na parte paga da Televisão Digital Terrestre”, atribuindo-lhes “uma licença que lhes permita depois compor e recompor as suas ofertas de canais apenas com recurso a autorizações administrativas”.
A flexibilização deverá, no entender do Governo, ser ainda maior quando o sinal de televisão seja difundido “através de redes abertas e virtualmente infinitas, como a Internet”.
De acordo com o ministro dos Assuntos Parlamentares, a proposta de nova Lei da Televisão defende que os canais televisivos on- line não precisem de licença para emitir televisão, ficando sujeitos apenas a registo.
Já a atribuição e renovação das licenças dos operadores e distribuidores de televisão em sinal aberto deve responder a uma “maior exigência”, avançou Augusto Santos Silva, lembrando que, num debate realizado em 2005, partidos políticos e Governo concordaram “na constatação de que o regime de licenciamento em vigor era demasiado permissivo, porque induzia renovações quase automáticas das licenças de televisão”.
O aumento da exigência será feito através do acompanhamento pela Entidade Reguladora da Comunicação Social (ERC) “do cumprimento, por parte dos operadores licenciados, das respectivas obrigações legais e contratuais”, sendo que a entidade “deve, ao renovar as licenças, actualizar tais obrigações”, alegou.
Acompanhamento que implicará “avaliações intercalares, cada cinco anos [o período de vigência das licenças de televisão é de 15 anos], de que podem resultar recomendações” da ERC e que, segundo Santos Silva, visam “conceder maior estabilidade e certeza jurídica aos operadores”.”

Público. (30.03.2007)

Directiva da TV

“Directiva da televisão decidida na presidência portuguesa”

No Diário de Notícias (28.03.2007)