O Facebook e as fugas das Redes Sociais

 

Facebook

Uma investigação recente aborda o paralelismo entre as redes sociais e as doenças, indicando que:

“Social media is like a disease that spreads, and then dies”

O estudo da Universidade de Princeton ainda não foi validado pelos seus pares e tem como base a pesquisa de termos no Google Trends. Partindo do exemplo específico do MySpace, concluiu-se que o Facebook vai perder 80% dos seus utilizadores entre 2015 e 2017.

Facebook responde ao estudo da Universidade de Princeton,
ridicularizando o seu método de pesquisa e as conclusões daí retiradas.

No mesmo sentido de perda de utilizadores, surge o estudo americano do IstrategyLabs, entre 2011 e 2014, que aponta alguns dados que já eram do conhecimento geral, nomeadamente, a fuga de jovens do Facebook:

Algumas conclusões que podemos retirar do mercado norte-americano (que podem também estar a ser replicadas em outros países) é que os mais jovens estão a sair do Facebook mas as faixas etárias com maior poder de compra continuam lá. De qualquer forma, e estando os jovens a sair da plataforma, no futuro é possível que não regressem e, nesse caso, as faixas etárias com maior poder de compra (que passarão a ser eles) não estarão lá e há que saber acompanhá-las.

Redes Sociais - Estudo português de 2013 da Marktest

Panorama Português

No panorama português, o estudo da Marktest “Os Portugueses e as Redes Sociais 2013”, avança que 27% dos utilizadores desistiram de alguma rede social no último ano. O motivo principal é a “falta de interesse”, logo seguido por “porque os amigos mudaram”.

O estudo abrangeu 4,125 milhões de utilizadores, residentes no Continente com idades compreendidas entre 15 e 64 anos e mostra que:

As elevadas taxas de penetração do Facebook são comuns a todas as faixas da população mas entre os restantes sites há algumas diferenças nas suas posições relativas, nota a Marktest.

Alguns resultados curiosos, nomeadamente a taxa de penetração do Google +, rede em que os Marketeers terão que apostar cada vez mais até porque, sendo um produto Google, ajuda bastante a optimizar para o que é o principal motor de busca em Portugal. Poder-se-á ainda argumentar que esta rede é sobretudo “fantasma” uma vez que muitas pessoas têm conta mas não utilizam efetivamente a plataforma. De qualquer forma, os dados acima podem ser um indicador de que esta realidade tenderá a alterar-se.

Instagram e Pinterest

De salientar ainda a crescente importância das redes sociais baseadas na imagem – Instagram e Pinterest – o que não será surpreendente tendo em conta a necessidade de partilha e da vida vivida no instante, para isso, nada melhor que uma imagem.

Actualizado a 24/ 01/ 2014: Acrescentada a informação sobre a resposta do Facebook ao estudo da Universidade de Princeton.

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