O ataque foi levado a cabo por islamitas extremistas que atiraram sem lamentar enquanto gritavam “vão pagar por terem insultado o Profeta“, uma referência a cartoons com o profeta Maomé publicados no jornal em jeito de sátira. Infelizmente, não devem ter visto a edição abaixo:
O jornal é conhecido pela sátira a qualquer protagonista político e religioso como demonstram as capas abaixo:
Um acto que nos deixa sem palavras e que nos leva a ter certeza que o mundo pode mesmo ser um lugar feio, não pelo mundo mas pelas pessoas que o habitam. Deixo excertos de um texto que passam muito do meu estado de alma:
Charb, o director do jornal, sabia como extremistas podiam encarar o que fazia mas não se deixava calar, tendo gritado ao mundo há vários: “Prefiro morrer em pé do que viver de joelhos.”
É importante também lembrar que nem todos os islamitas ou muçulmanos são extremistas, na verdade, a maioria deles são pacíficos e sofrem com a generalização que acontece depois de acontecimentos como este.
O maior perigo não é termos islamitas e/ ou muçulmanos ao nosso lado, é mesmo termos ao lado alguém que mata em nome de uma religião ou de qualquer outra coisa que os faz defender um acto extremo como o assassínio. São, na generalidade, pessoas normais, nossos vizinhos, da nossa nacionalidade e que falam a língua tão bem como nós. O maior medo é mesmo este ser um inimigo invisível, na maior parte dos casos… No caso de Paris, os cidadãos até estavam na lista negra norte-americana mas isso não chegou para prevenir um acto como este.
Remato com Voltaire: “Posso não concordar com o que dizes mas defenderei até à morte o teu direito de dizê-lo” e com mais algumas palavras do texto de Joana Marques no Maria Capaz:
O WebSummit, em Dublin, é um conjunto conferências na área da web com temas tão variados como content marketing, social buying, social selling, domótica, crescimento e planeamento de negócios, e educação para empreendedores digitais. São várias salas com conferências a decorrer em simultâneo e ainda expositores de várias start-ups que lá se encontram para se apresentarem a possíveis investidores.
O Frederico Carvalho esteve lá e foi deixando feedback ao longo dos dias.
Por cá, vai realizar-se o ClickSummit de 20 a 26 de Novembro, conferências online e gratuitas, em tempo real, focadas em três áreas do Marketing Digital: Tráfego, Engagement e Vendas. A inscrição é feita em ClickSummit.org e as vagas são limitadas.
Existiu já um hangout com sugestões de livros e ontem um hangout sobre métricas e conversão com Virginia Coutinho, Frederico Carvalho, André Novais de Paula e Leonardo Oliveira. São hangouts de aquecimento para o ClickSummit.
Dia 4 de Outubro aconteceu um dos maiores e mais importantes eventos de Marketing Digital em Portugal, o Upload Lisboa, eventos fundado por Virgínia Coutinho e que vai já na sua 5ª edição, segundo prometeram, a melhor de sempre. Foi com muita pena que não pude estar presente nem ver o stream ao vivo que foi disponibilizado pelo Activo Bank.
Algumas ideias chave passam pelo facto “do email não ter morrido”, de ser preciso planeamento, ser importante estar preparado para fazer marketing em tempo real e, por isso, é importante saber que eventos estão e vão acontecer. Foram ainda deixadas sugestões de várias ferramentas úteis para o trabalho em marketing digital. Um apanhado do evento feito pelo site Community Manager.
Por estes dias, dois spots publicitários destacaram-se no mundo da Publicidade.Fizeram não só com que as suas marcas/ mensagens fossem faladas mas também que fossem bastante artilhadas. A isto chama-se Publicidade com significado. E Publicidade bem feita. E é isso que falta muitas vezes.
Esta publicidade é de uma brutalidade atroz mas também brutais são os nosso cuidados, ou melhor, a falta deles, com a nossa pele. Porque achamos que não precisamos, porque é só um bocadinho de sol que vamos apanhar, porque não vamos para a praia logo não precisamos de protector, etc. Muitas são as desculpas… algumas delas eu mesma utilizava, ainda que tivesse o cuidado de colocar protector na praia muitas vezes, uma vez que tenho uma pele super clara. Ando há anos a alertar as pessoas que o cancro de pele é real e que é necessário colocar protector quando se anda mais tempo ao sol mas, no dia-a-dia, também eu não ligava muito a este assunto.
Este vídeo mostra a realidade, mesmo quando não a vemos. E com a visualização do mesmo, espera-se alteração de comportamentos. Com este vídeo, passamos da sensibilização para os cuidados com a pele para a realidade do que é a nossa pele quando não a protegemos. E porque não há nada melhor que a realidade e o poder da imagem, espero que este vídeo (que já vi partilhado por grande parte da blogosfera portuguesa) faça, realmente, a diferença e acorde as pessoas para o que, literalmente, têm na própria cara.
O IKEA tem vindo a mostrar ser brilhante com as suas mais recentes acções de Publicidade e activação de marca. Este vídeo é um desses exemplos e levou a marca a ser bastante difundida através de uma ideia tão simples quanto comparar o seu catálogo com um ebook/ tablet. A verdade é que, daqui a algum tempo (ou mesmo já hoje para os mais novos) as pessoas vão ter dificuldade em perceber o que é isso de livro (ou revista, no caso) e o IKEA soube pegar nesta nova realidade e fazer dela uma sátira muito bem feita.
Não é o online que “mata” os meios ditos “tradicionais”, o que acaba com qualquer campanha, online ou offline, é a falta de boas ideias, de um conceito que passe e que fique na cabeça das pessoas.
Se já sabemos que a instalação de um programa de analytics é vital em qualquer site(sendo um dos mais utilizados o gratuito Google Analytics) e o melhor é que seja colocado o código ainda na fase de implementação do site (para que depois não existam esquecimentos e se perca informação preciosa), muitas redes sociais não tinham analytics ou ofereciam esta informação apenas na sua versão paga.
O Facebook tem os seus insights, ainda que a plataforma pudesse ser mais completa no que diz respeito ao que temos online. É verdade que grande parte da informação é possível exportar em csv ou excel mas isso, muitas vezes, dá uma dor de cabeça tão grande que a maioria das marcas e agências prefere trabalhar com um programa como o socialbakers que compacta logo a informação e ajuda a minimizar o tempo que se passa na análise de cada página.
O Twitterjá deixa ver alguma informação em termos de analytics da plataforma embora apenas os anunciantes possam ver algumas funcionalidades.
Deixo ainda um documento de referência para ajudar a perceber as várias áreas e as possibilidades do Google Analytics. O Google disponibiliza ainda a Google Analytics Academy com alguns cursos online para ajudar a perceber um pouco melhor esta ferramenta. Neste momento até já existe uma extensão do Google Analytics para o Google Chrome que é uma forma de visualizar rapidamente a informação contida na plataforma.
O Facebook anunciou uma nova estrutura de campanhas com o Bidding, Targeting e Placement a passarem para o nível de Ad set, ficando apenas a criatividade ao nível do anúncio. A nova estrutura será lançada a partir de Setembro e ficará assim:
Campaign: Objective
Ad Set: Schedule, Budget, Bidding, Targeting and Placement
O Facebook vai analisar o tempo de leitura na página de cada link destes posts e vai dar prioridade àqueles em que a pessoa estiver algum tempo (o que significa que o conteúdo é relevante) em detrimento daqueles em que a pessoa clica e volta logo ao Facebook (provavelmente porque o conteúdo não era relevante ou não estava ligado ao que anunciava). Esta funcionalidade é um bocadinho como funciona o próprio Google, dando mais relevância a sites que são mais visitados e nos quais nos demoramos mais cada vez que pesquisamos e entramos num deles.
O Facebook informou que deixará de ser possível utilizar fan gates, ou seja, obrigar a fazer “gosto” na página para poder participar em algo, normalmente em passatempos. As aplicações que utilizem fan gates devem ser alteradas para retirar esta opção até Novembro de 2014. As novas aplicações já não poderão ter esta opção.
Muitas marcas ficaram em pânico pois ainda consideram que o número de “likes” (ou “gostos”) na página é uma métrica muito relevante por si só. Ora, como este artigo indica, o que uma fan gate faz é obrigar as pessoas a gostar de uma página mesmo não estando necessariamente a gostar da marca mas sim do prémio que querem conquistar. Assim, muitas vezes, uma marca tem centenas ou milhares de likes mas não existe quase nenhuma interacção na página, apenas um ou outro gosto e uma ou outra partilha… agora, pergunto eu: de que vale o investimento numa estratégia nesta plataforma (ou em qualquer outra) para não existir qualquer retorno? E o retorno, no caso do Facebook, mede-se essencialmente pelo engagement e por outras métricas relevantes para a marca (download de algo, acessos ao site, visualizações, etc.).
Estas pessoas “obrigadas a colocar gosto” não estarão necessariamente interessadas na página e levarão a uma queda no engagement e, consequentemente, a um reach (alcance) menor. Para além disso, se a marca quiser investir em publcidade para interacção na página com os fãs, terá de utilizar um valor muito mais alto do que se tivesse menos fãs mas que fossem efectivamente pessoas interessadas na página. E pior, os falsos likes são impossíves (pelo menos para já) de apagar pelo que ficarão por lá como fantasmas a vaguear na página e a puxar para baixo métricas que podem ser relevantes.
No fim do artigo encontram-se 3 sugestões para, efectivamente, interagir com os fãs na plataforma:
O artigo traz algumas dicas úteis mas a mais importante é, sem sombra de dúvidas, a desmistificação dos “gostos” e a necessidade de gerar conteúdos relevantes para que as pessoas queiram interagir com as marcas, em vez de serem, de alguma forma, forçadas a isso. Afinal, ninguém quer uma relação por obrigação…