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60 segundos online em 2018

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A velocidade do online

60seg

Charlie Hebdo… o que dizer?

 

O mundo foi sacudido esta 4ª-feira pelos actos violentos de 3 homens que mataram em Paris 10 pessoas do jornal de cartoons Charlie Hebdo que estavam reunidos na redacção e 2 polícias, deixando ainda um rasto de feridos.

O ataque foi levado a cabo por islamitas extremistas que atiraram sem lamentar enquanto gritavam “vão pagar por terem insultado o Profeta“, uma referência a cartoons com o profeta Maomé publicados no jornal em jeito de sátira. Infelizmente, não devem ter visto a edição abaixo:

O jornal é conhecido pela sátira a qualquer protagonista político e religioso como demonstram as capas abaixo:

Um acto que nos deixa sem palavras e que nos leva a ter certeza que o mundo pode mesmo ser um lugar feio, não pelo mundo mas pelas pessoas que o habitam. Deixo excertos de um texto que passam muito do meu estado de alma:

Gente como estes terroristas, que agora andam a monte, fugindo da polícia francesa como quem foge de uma anedota do António Sala (eles não gostam mesmo de nenhum tipo de humor, seja de salão ou maisnonsense), juntam ao facto de se levarem muito a sério, não tolerando ser alvo do gozo de ninguém, o facto de falarem, e atirarem, em nome de um profeta que não lhes passou procuração nenhuma.

Charb, o director do jornal, sabia como extremistas podiam encarar o que fazia mas não se deixava calar, tendo gritado ao mundo há vários: “Prefiro morrer em pé do que viver de joelhos.”

É importante também lembrar que nem todos os islamitas ou muçulmanos são extremistas, na verdade, a maioria deles são pacíficos e sofrem com a generalização que acontece depois de acontecimentos como este.

O maior perigo não é termos islamitas e/ ou muçulmanos ao nosso lado, é mesmo termos ao lado alguém que mata em nome de uma religião ou de qualquer outra coisa que os faz defender um acto extremo como o assassínio. São, na generalidade, pessoas normais, nossos vizinhos, da nossa nacionalidade e que falam a língua tão bem como nós.  O maior medo é mesmo este ser um inimigo invisível, na maior parte dos casos… No caso de Paris, os cidadãos até estavam na lista negra norte-americana mas isso não chegou para prevenir um acto como este.

Remato com Voltaire: “Posso não concordar com o que dizes mas defenderei até à morte o teu direito de dizê-lo” e com mais algumas palavras do texto de Joana Marques no Maria Capaz:

Posto isto, ainda resta um sorriso nas nossas caras. Não um sorriso de desdém ou de provocação, mas um sorriso de esperança, quando vemos que os humoristas por esse mundo fora se multiplicaram em respostas, escritas ou desenhadas, a esta tentativa de silenciamento. Como se pudessem penhorar-nos, mais do que a liberdade de termos opinião, a liberdade de rir. Não podem.

Do WebSummit ao ClickSummit

 

O WebSummit, em Dublin, é um conjunto conferências na área da web com temas tão variados como content marketing, social buying, social selling, domótica, crescimento e planeamento de negócios, e educação para empreendedores digitais. São várias salas com conferências a decorrer em simultâneo e ainda expositores de várias start-ups que lá se encontram para se apresentarem a possíveis investidores.

De salientar que uma start-up portuguesa ganhou este ano o WebSummit batendo as outras 199 start-ups que se apresentaram no evento.

O Frederico Carvalho esteve lá e foi deixando feedback ao longo dos dias.

Por cá, vai realizar-se o ClickSummit de 20 a 26 de Novembro, conferências online e gratuitas, em tempo real, focadas em três áreas do Marketing Digital: Tráfego, Engagement e Vendas. A inscrição é feita em ClickSummit.org e as vagas são limitadas.

Existiu já um hangout com sugestões de livros e ontem um hangout sobre métricas e conversão com Virginia Coutinho, Frederico Carvalho, André Novais de Paula e Leonardo Oliveira. São hangouts de aquecimento para o ClickSummit.

O programa do evento já está disponível no site.

Upload Lisboa, case study, marketing digital e marcas valiosas

 

Upload Lisboa

Dia 4 de Outubro aconteceu um dos maiores e mais importantes eventos de Marketing Digital em Portugal, o Upload Lisboa, eventos fundado por Virgínia Coutinho e que vai já na sua 5ª edição, segundo prometeram, a melhor de sempre. Foi com muita pena que não pude estar presente nem ver o stream ao vivo que foi disponibilizado pelo Activo Bank.

Algumas ideias chave passam pelo facto “do email não ter morrido”, de ser preciso planeamento, ser importante estar preparado para fazer marketing em tempo real e, por isso, é importante saber que eventos estão e vão acontecer. Foram ainda deixadas sugestões de várias ferramentas úteis para o trabalho em marketing digital. Um apanhado do evento feito pelo site Community Manager.

AgitAgueda 2014

Case study

Fica ainda o case study Comunicação Digital do evento AgitAgueda 2014 e o nascimento do computador, do século XVII até hoje.

Marketing Digital

O que funciona no Instagram.

Social Media Examiner comemorou 5 anos de existência e deixou o seu habitual resumo da semana em Marketing Digital.

A última campanha do IKEA trouxe para o reino Unido o espelho motivacional. Porque um elogio faz sempre bem.

 

Marcas mais valiosas do mundo

A Apple e a Google lideram o ranking das 100 marcas mais valiosas do mundo.

 

Publicidade que marca

 

Por estes dias, dois spots publicitários destacaram-se no mundo da Publicidade. Fizeram não só com que as suas marcas/ mensagens fossem faladas mas também que fossem bastante artilhadas. A isto chama-se Publicidade com significado. E Publicidade bem feita. E é isso que falta muitas vezes.

Esta publicidade é de uma brutalidade atroz mas também brutais são os nosso cuidados, ou melhor, a falta deles, com a nossa pele. Porque achamos que não precisamos, porque é só um bocadinho de sol que vamos apanhar, porque não vamos para a praia logo não precisamos de protector, etc. Muitas são as desculpas… algumas delas eu mesma utilizava, ainda que tivesse o cuidado de colocar protector na praia muitas vezes, uma vez que tenho uma pele super clara. Ando há anos a alertar as pessoas que o cancro de pele é real e que é necessário colocar protector quando se anda mais tempo ao sol mas, no dia-a-dia, também eu não ligava muito a este assunto.

Este vídeo mostra a realidade, mesmo quando não a vemos. E com a visualização do mesmo, espera-se alteração de comportamentos. Com este vídeo, passamos da sensibilização para os cuidados com a pele para a realidade do que é a nossa pele quando não a protegemos. E porque não há nada melhor que a realidade e o poder da imagem, espero que este vídeo (que já vi partilhado por grande parte da blogosfera portuguesa) faça, realmente, a diferença e acorde as pessoas para o que, literalmente, têm na própria cara.

O IKEA tem vindo a mostrar ser brilhante com as suas mais recentes acções de Publicidade e activação de marca. Este vídeo é um desses exemplos e levou a marca a ser bastante difundida através de uma ideia tão simples quanto comparar o seu catálogo com um ebook/ tablet. A verdade é que, daqui a algum tempo (ou mesmo já hoje para os mais novos) as pessoas vão ter dificuldade em perceber o que é isso de livro (ou revista, no caso) e o IKEA soube pegar nesta nova realidade e fazer dela uma sátira muito bem feita.

Não é o online que “mata” os meios ditos “tradicionais”, o que acaba com qualquer campanha, online ou offline, é a falta de boas ideias, de um conceito que passe e que fique na cabeça das pessoas.

Post relacionado:
A Publicidade Não Tem que Ser Sempre Igual

O Analytics chega a mais redes sociais

 

Se já sabemos que a instalação de um programa de analytics é vital em qualquer site (sendo um dos mais utilizados o gratuito Google Analytics) e o melhor é que seja colocado o código ainda na fase de implementação do site (para que depois não existam esquecimentos e se perca informação preciosa), muitas redes sociais não tinham analytics ou ofereciam esta informação apenas na sua versão paga.

O Facebook tem os seus insights, ainda que a plataforma pudesse ser mais completa no que diz respeito ao que temos online. É verdade que grande parte da informação é possível exportar em csv ou excel mas isso, muitas vezes, dá uma dor de cabeça tão grande que a maioria das marcas e agências prefere trabalhar com um programa como o socialbakers que compacta logo a informação e ajuda a minimizar o tempo que se passa na análise de cada página.

O Twitter já deixa ver alguma informação em termos de analytics da plataforma embora apenas os anunciantes possam ver algumas funcionalidades.

Analytics do Twitter

O Instagram também apresentou a sua ferramenta de analytics, separada em três áreas mas que, para já, está apenas disponível nos EUA.

Não ficando para trás no jogo de apresentações de Analytics, o Pinterest apresentou uma ferramenta com informação para as contas empresariais. Uma óptima forma de perceber o que funciona melhor em cada página/ álbum e quem é a sua audiência.

Pinterest e o Analytics

O slideshare vai também disponibilizar a todos os utilizadores algumas funcionalidades premium como estatísticas, personalização de perfil com banner no topo, uploads privados, vídeos e organização da página com as apresentações que consideramos mais relevantes. As novas funcionalidades serão disponibilizadas, uma por mês, já a partir deste mês de Setembro.

Slideshare disponibiliza funcionalidades premium

Deixo ainda um documento de referência para ajudar a perceber as várias áreas e as possibilidades do Google Analytics. O Google disponibiliza ainda a Google Analytics Academy com alguns cursos online para ajudar a perceber um pouco melhor esta ferramenta. Neste momento até já existe uma extensão do Google Analytics para o Google Chrome que é uma forma de visualizar rapidamente a informação contida na plataforma.

Fica também uma lista de várias ferramentas de Marketing Digital em várias áreas: SEO, Analytics, Email Marketing, Beginners guide, Track mention, etc.

Novas alterações no Facebook

 

Estrutura dos anúncios e publicidade para mobile

O Facebook anunciou uma nova estrutura de campanhas com o Bidding, Targeting e Placement a passarem para o nível de Ad set, ficando apenas a criatividade ao nível do anúncio. A nova estrutura será lançada a partir de Setembro e ficará assim:

  • Campaign: Objective
  • Ad Set: Schedule, Budget, Bidding, Targeting and Placement
  • Ad: Creative

Alterações na estrutura de anúncios no Facebook

A rede social de Marck Zuckerberg anunciou também uma ferramenta que permite segmentar os anúncios com base na força do sinal de rede do dispositivo, ou seja, será possível limitar anúncios com grande carga de dados, como vídeos, para os utilizadores da rede social que tenham ligação forte à rede, como o 4G e disponibilizar anúncios mais leves para quem possua ligações mais fracas. A ferramenta estará acessível na área “Criação de Anúncios”, no “Power Editor” e na API.

Newsfeed: Links e combate ao click baiting

Exemplos de links em postsO Facebook vai actualizar o newsfeed e dar prioridade a links directos (com pre-visualização) em vez de links por escrito ou acompanhados de uma imagem. A rede social percebeu que os primeiros eram clicados mais vezes e, por isso, passa a dar-lhes mais prioridade no alcance orgânico.

click baiting é composto por cliques em posts no newsfeed que não transmitem informação completa e que levam ao clique para saber do que se trata, muitas vezes nem correspondendo ao texto do post. Este tipo de posts vão passar a ter menos importância.

O Facebook vai analisar o tempo de leitura na página de cada link destes posts e vai dar prioridade àqueles em que a pessoa estiver algum tempo (o que significa que o conteúdo é relevante) em detrimento daqueles em que a pessoa clica e volta logo ao Facebook (provavelmente porque o conteúdo não era relevante ou não estava ligado ao que anunciava). Esta funcionalidade é um bocadinho como funciona o próprio Google, dando mais relevância a sites que são mais visitados e nos quais nos demoramos mais cada vez que pesquisamos e entramos num deles.

Exemplo de post de click baiting

Exemplo de post de click baiting


Relativamente ao click baiting o facebook vai também ter em conta a relação de cliques em links com a interacção nos posts
, por exemplo, se um link é clicado várias vezes mas não tem “gostos”, “comentários” e/ou “partilhas” poderá significar que não é assim tão relevante e passa a ter menos prioridade no algoritmo do neswfedd.

O fim das fan gates no Facebook

 

O Facebook informou que deixará de ser possível utilizar fan gates, ou seja, obrigar a fazer “gosto” na página para poder participar em algo, normalmente em passatempos. As aplicações que utilizem fan gates devem ser alteradas para retirar esta opção até Novembro de 2014. As novas aplicações já não poderão ter esta opção.

You must not incentivize people to use social plugins or to like a Page. This includes offering rewards, or gating apps or app content based on whether or not a person has liked a Page. It remains acceptable to incentivize people to login to your app, checkin at a place or enter a promotion on your app’s Page.

Muitas marcas ficaram em pânico pois ainda consideram que o número de “likes” (ou “gostos”) na página é uma métrica muito relevante por si só. Ora, como este artigo indica, o que uma fan gate faz é obrigar as pessoas a gostar de uma página mesmo não estando necessariamente a gostar da marca mas sim do prémio que querem conquistar. Assim, muitas vezes, uma marca tem centenas ou milhares de likes mas não existe quase nenhuma interacção na página, apenas um ou outro gosto e uma ou outra partilha… agora, pergunto eu: de que vale o investimento numa estratégia nesta plataforma (ou em qualquer outra) para não existir qualquer retorno? E o retorno, no caso do Facebook, mede-se essencialmente pelo engagement e por outras métricas relevantes para a marca (download de algo, acessos ao site, visualizações, etc.).

Estas pessoas “obrigadas a colocar gosto” não estarão necessariamente interessadas na página e levarão a uma queda no engagement e, consequentemente, a um reach (alcance) menor. Para além disso, se a marca quiser investir em publcidade para interacção na página com os fãs, terá de utilizar um valor muito mais alto do que se tivesse menos fãs mas que fossem efectivamente pessoas interessadas na página. E pior, os falsos likes são impossíves (pelo menos para já) de apagar pelo que ficarão por lá como fantasmas a vaguear na página e a puxar para baixo métricas que podem ser relevantes.

No fim do artigo encontram-se 3 sugestões para, efectivamente, interagir com os fãs na plataforma:

  1. Esquecer os “likes” – O que interessa é que as pessoas se interessem pela marca e queiram segui-la e, eventualmente, também interagir com ela;
  2. Não impedir o engagement – Tornar o mais fácil possível para alguém aceder ao nosso conteúdo e votar, partilhar, etc, pois cada vez que o faz, provavelmente ele vai aparecer no seu newsfeed e chegar a outras pessoas;
  3. Dar a possibilidade dos fãs se apresentarem – Em vez de os forçar a entregar informação que não querem partilhar. Os fãs vão aprecisar este respeito.

O artigo traz algumas dicas úteis mas a mais importante é, sem sombra de dúvidas, a desmistificação dos “gostos” e a necessidade de gerar conteúdos relevantes para que as pessoas queiram interagir com as marcas, em vez de serem, de alguma forma, forçadas a isso. Afinal, ninguém quer uma relação por obrigação…

Marketing, Wearables, Facebook, Instagram e Publicidade

Marketing e Wearables

Marketing: old school/ new school. Top Ferramentas de Marketing em 2014.

Os wearables já têm loja própria na Amazon.

Facebook e Instagram

Facebook apresentou vários serviços e actualizações na conferência F8 e anunciou que este evento passa a ser realizado anualmente. Foi também aqui que o movimento internet.org mostrou pela primeira vez o seu Innovation Lab, permitindo aos participantes testarem a sua app numa conexão móvel 2,5g, semelhante à que existe nos países em desenvolvimento.

Perfomance das páginas de Facebook relacionadas com o turismo em PortugalRegiões de Turismo | Agências de Viagens | Hotéis | Companhias Aéreas.

Campanhas com menor performance são retiradas automaticamente do ar no FacebookAlguns mitos (ou não!) do Facebook.

Segundo estudos recentes, páginas de marcas no Instagram podem ter mais engagement do que as suas páginas no Twitter ou Facebook.

TAP traz avião para Belém, outdoor que aproveita o espaço Publicidade

 TAP traz avião para Belém.

Rebranding Global da FCB.